quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A inflação para as pequenas e médias empresas



Conforme o Wikipédia, a enciclopédia livre, em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços, aonde a palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços;
E como isso afeta a vida das PME´s ?
Vejamos o exemplo dos salarios:
As empresas estão tendo de pagar salários cada vez maiores para contratar novos funcionários, principalmente para tirar pessoal de empresas concorrentes. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que os salários de contratação na indústria cresceram 12% nos últimos 12 meses. Na média da economia, a alta foi de 10%.
No mesmo período, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços Ampliado (IPCA) ficou em 6,7% – acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo governo para 2011, de 6,5%.
O crescimento dos salários é bom para o consumidor e excelente para as vendas. No entanto, representa um aumento de custos para as empresas. “O problema é como repassar para os preços este adicional , afinal quem dá o preço final de um produto é o mercado atraves da lei de oferta e procura”.
Vejamos agora o que chamamos de efeito esponja ou mola:
As PME´s na sua maioria, compra e adquire suas matérias primas, produtos e insumos de uma grande empresa ou grande distribuidor que em algumas situações,  esta em situação confortável como principal player do setor ou detem o monopólio ou alguma influencia sobre o fornecimento em função do seu porte e tamanho, desta forma a pressão por aumento de preços ou por variações nas condições comerciais  é constante e sempre mais favorável para o Grande em relação às PME´s.
Muito bem! Entendido que uma elevação de preços por parte do seu fornecedor, deve então naturalmente ser computado e adicionada na formação de preço de vendas e por consequência repassado a quem compra (cliente), aparece ai uma outra surpresa para as PME´s , que quando não vende para o cliente final e ai na maioria das vezes tem como cliente uma empresa de maior porte. Esta a “Grande Empresa”,  por sua vez cria muitos empecilhos e não aceita o repasse ou aumento de preços e ameaça e pressiona a PME para manter a tabela e condição comercial.
Quando a venda é para um cliente final ou consumidor direto isto á amenizado, lembrando sempre que quem dá o preço final de um produto é o mercado atraves da lei de oferta e procura.
Por tanto, nestas duas situações a consequência para se manter o volume de vendas e negócios é manter o preço sem repassar o aumento dos insumos que tem como consequência imediata a parte de margem ( lucro ), deixando a imagem de uma esponja ou mola para a PME que fica no meio e é pressionada para cima pelo “fornecedor” e para baixo pelo “cliente”.
Nos dois exemplos sentimos claramente o efeito danoso da inflação na PME que algumas situações acaba literalmente pagando a conta

Por Laecio Barreiros

 http:\\pensandogrande.

Inadimplência cresce mais em SP que no RJ em julho








SÃO PAULO – Em julho, embora a inadimplência dos consumidores tenha subido tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro, o acréscimo foi mais intenso entre aqueles que vivem na capital paulista do que entre os cariocas.

Enquanto em São Paulo houve alta de 13,1% na taxa, no Rio de Janeiro o aumento foi bem menos intenso, de 2,3%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostram dados do CDL-Rio (Clube de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro) e da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Na comparação com junho de 2011, por outro lado, a inadimplência entre os cariocas caiu 3,3%. Enquanto que em São Paulo, a taxa ficou em -4,2% no período.

Débitos quitados

O aumento menor na taxa de inadimplência no Rio de Janeiro muito se deve à elevação do pagamento das dívidas atrasadas pelos cariocas. Na comparação com julho do ano passado, houve acréscimo de 6,1% nas dívidas quitadas.

Já em São Paulo, comparando os dois períodos, o percentual de dívidas pagas, representadas pelos registros cancelados no serviço de proteção ao crédito, ficou em 10,3%.

Para a ACSP, os resultados apurados no mês de julho mostram a continuidade de alta gradual da inadimplência, sugerindo cautela do mercado nas vendas a prazo.

Cheques

Considerando a consulta de cheques nas duas capitais, elas foram maiores na capital paulista em julho. Segundo a ACSP, frente ao mesmo mês de 2010, houve leve aumento de 0,1% na consulta com cheques, ao passo que no Rio de Janeiro, em igual período, houve queda de 8,7% nas consultas.

A inadimplência com cheques no Rio de Janeiro cresceu 1,9% em novembro, sobre igual mês de 2010, segundo a CDL. Ainda na capital carioca, houve um aumento de 3,9% nas dívidas quitadas com cheques.



Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 10/8/2011 10:21